Sobre o Medo




Se Deus é tudo ele só pode ser Onipotente, Onisciente e Onipresente.

Entretanto, todos nós, de uma ou de outra forma, sentimos medo. Não interessa qual o motivo do medo, ele sempre é o reconhecimento de outro poder. É um indicativo de que não vivemos a plenitude de: DEUS É TODO O PODER.

Mesmo nesse processo de aprendizado sobre a verdade de Deus, onde procuramos reformular nossas crenças e superar nossas limitações, nós, no dia-a-dia, descobrimos e identificamos o que ainda tememos. Se, por um lado, lamentamos que isso ocorra, podemos, por outro, aproveitar a oportunidade para superá-lo.

Fiz uma lista de coisas que a humanidade teme e verifiquei que em diferentes graus, todos nós nos identificamos com um ou mais desses itens listados.

Medo da doença
Medo da fome, da pobreza
Medo do erro/pecado
Medo do vício e das coisas que causam dependência em nós ou nos outros.
Medo da Bomba e armas
Medo do ódio e da ira
Medo da mãe, do pai, do chefe, do irmão, do filho, do vizinho...
Medo daquele que pensamos ser nosso inimigo
Medo daquele que pensamos que possa nos fazer mal
Medo da economia mundial
Medo do comunismo
Medo do capitalismo
Medo do poder político
Medo das autoridades
Medo do Islamismo
Medo do Ateísmo
Medo do Fundamentalismo
Medo da Morte
Medo de Viver

Faça a sua lista.

É preciso estar alerta, e ficar feliz, quando se toma a consciência da nulidade desses falsos poderes. Cada item superado nos aproxima mais da verdade de Deus. E, a única forma de superar de vez cada um deles é meditar que Deus é tudo o que há e apenas o que há. Deus está presente em todo lugar e em tudo. Não interessa se vou ao “céu” ou ao “inferno” em cada uma das minhas experiências de vida. Deus compõe minha substância física e meu Espírito e devo me lembrar apenas disso. Dessa maneira permito que sua presença se manifeste na minha vida e que ela se antecipe a mim na minha jornada, tornando retos os caminhos tortos. Cientes de Deus, vivemos e nos movemos pela graça de Deus.

Confesso que, como todo mundo, estou longe de ser expert nisso. Se fosse assim, não me apresentaria como aprendiz de Deus, mas estou tentando.

Jesus já nos orientava... “Não resista ao mal”. Não lute contra ele. Não entre em pânico ou viva mergulhado nos problemas que te perturbam, de forma que nada seja capaz de despertar-lo para o bem. Perceba que quem tem medo em você é a sua personalidade, o seu ego formado a partir de conceitos culturais e baseado em suas limitações. Sua personalidade quer preservar sua existência, mas esse medo faz com que você se perca numa realidade que não existe. É o seu “poodle branco” sua hipnose particular. Seu EU superior nada teme, porque sabe que além Dele, nada há.

Abandone o erro, o medo, ignore-o. Pense em outra coisa. Focalize sua mente e seu coração em Deus e lembre-se que medo é o reconhecimento de outro poder, além de Deus. Medite.

Para aprendizes do Caminho Infinito, Goldsmith recomenda três ou quatro minutos de meditação, três vezes ao dia. É pouco se pararmos para pensar que isso pode transformar nossa vida.

Ele também diz que, no momento em que se identifica uma falta, uma limitação, um erro, deve-se parar tudo e refletir, nem que seja por poucos minutos. Se alguém vier lhe pedir ajuda, deve-se fazer o mesmo: Parar o que estiver fazendo e reservar uns instantes para meditar sobre a presença de Deus. Uns poucos minutos, após alguma prática, são suficientes para alcançar aquele estado de paz e confiança que permite a manifestação do Cristo, ou da consciência de Deus.

Mais para frente, conforme você for desenvolvendo a capacidade de se conectar com Deus, Goldsmith sugere que se medite até 12 vezes ao dia, de um a cinco minutos. Há aqueles capazes de meditar por horas, mas somos apenas aprendizes e pouco sabemos, por isso mesmo, nossos passos iniciais devem ser na medida do nosso conhecimento. De nada adianta ficar horas meditando para depois, em quinze minutos, ser arrancado da paz de Deus, por qualquer problema humano de nossa vida.

Podemos passar o dia lembrando de questões do nosso aprendizado e educar a mente para parar e refletir; imaginar, como seria esse momento, se mergulhado na presença de Deus. Não interessa o que estejamos fazendo: lavando a louça ou escrevendo uma tese.

Isso me lembra algo bem curioso. Você já se viu numa situação de medo real? Reparou que nessas horas, instintivamente, pensamos em Deus? Quando ocorre o colapso da nossa mente e o reconhecimento de que nada podemos fazer, nós abrimos a porta para Deus. Mais que isso, nós gritamos por Ele. Nessas ocasiões, muitos de nós, se tornam testemunhas de algum milagre. Isso não deveria acontecer apenas nos nossos piores momentos, mas sempre, todo dia e o dia todo, para as coisas mais banais da vida. Deus está presente TODO O TEMPO, não só quando estamos realmente encrencados.

Patricia kenney

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