A natureza do Erro


A doença, a limitação, a falta, tudo o que aparece como erro não possui nenhuma das qualidades da Realidade.

Não pode haver Deus e a existência do erro.

E qual é a Realidade? Deus! Só há Deus e Ele é todo o poder, toda a presença. Sei que parece esquisito ficar falando assim, mas lembre-se do conceito cientifico que tudo se resume a uma energia.

Aquilo que aparece como erro é uma crença equivocada na existência de uma vida separada de Deus. E, sendo Deus uma inteligência completa, resolvida, é natural que numa dimensão diferente o Todo já seja pleno. Enfim, a sensação de separação é o resultado da capacidade limitada do ser humano em criar a partir da substância de Deus.

O ser humano separado de Deus reflete sua própria limitação.

O erro existe porque é dado ao homem o acesso à graça de Deus. A ele foi dado o direito e a inteligência de criar como Deus, mas como todos bem sabem, o resultado deixa muito a desejar. Assim, é preciso saber o que fazer como essa substância Divina que se manifesta em todas as coisas e circunstâncias que nos cercam.

Faço aqui uma analogia com uma criança pequena a quem pedimos que desenhe um homem. Ela provavelmente fará um desenho composto por uma bola, um corpo disforme e pauzinhos representando pernas, braços e mãos. Esta criança um dia vai crescer e saber desenhar muito melhor e eventualmente, se ela estudar desenho, poderá até ser uma profissional. Mas, pequena, ela só é capaz de desenhar segundo sua capacidade limitada. Assim somos nós tentando criar o mundo de Deus. Somos as crianças de Deus aprendendo a criar no mundo de Deus. Somos crianças brincando de Deus e nossa produção é o retrato de que há muito a aprender ainda.

Quando estamos despertos em Deus, não é possível criar um mundo ruim, mas como poucos de nós estamos conscientes 100% do tempo, ainda experimentamos um mundo de faltas, flagelos, disputas pelo poder, luta por causa da fome, etc.

Quando reconhecemos nossas limitações, como crianças espirituais que somos, e abrimos os nossos corações e mentes para a tutela do Mestre, permitimos que Ele se manifeste e faça, então, a demonstração do SEU mundo perfeito.

Jesus sabia disso e sempre dizia: “Eu, por mim mesmo, nada posso fazer”.
Ele era capaz de curar porque não via o erro, não via a doença, nem o pecado. Ele era capaz de ver Deus manifesto além do mundo humano e limitado que o cercava. Como enxergava a perfeição, ele podia dizer ao aleijado para se levantar e ao moribundo para sair do sepulcro.

Se esse mundo humano é o mundo dos efeitos, tudo o que vemos demonstra nossa capacidade limitada de criar o mundo de Deus. Como um mundo de brinquedo, esse mundo imperfeito não é real, ele não tem poder.

Patricia kenney

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