Goldsmith recomenda, para aprendizes como nós, três ou quatro minutos de meditação, três vezes ao dia. Depois, já mais habituado à essa prática, ele sugere que se medite até 12 vezes ao dia, de um a cinco minutos por vez. Há aqueles capazes de meditar por horas, mas, como somos apenas aprendizes e pouco sabemos, nossos passos iniciais devem ser na medida do nosso conhecimento.
Meditar é abrir um espaço no seu dia para pensar em Deus: Quem ele é e qual a relação entre Ele e você. Procure um lugar tranqüilo e encontre a sua forma de meditar. Escolha um tema e reflita sobre ele. Goldsmith sugere iniciar com uma afirmação do Evangelho, ou uma idéia simples como: Deus é tudo.
A idéia não é ficar repetindo Deus é tudo, mas pegar uma linha de raciocínio e refletir no que isso significa. Algo como: Deus é tudo. Tudo o que vejo é Deus manifesto. Então, eu sou Deus manifesto. Assim como uma onda é UM com o oceano, assim também eu sou UM com Deus...
Siga envolto nesse fluir de pensamentos até que sinta estar num estado de paz. A partir daí tudo pode acontecer, ou nada. Você pode ser levado a um estado alterado de consciência ou apenas ficar na serenidade, pensando sobre a verdade de Deus. De qualquer forma você abriu um espaço para nosso Pai em sua vida.
Vale a pena ler os livros de Goldsmith. Em todos eles, ele fala sobre o processo que ele chama de Tratamento, que é esse momento de reclusão onde se faz o contato com nosso EU superior. São descrições tão sublimes que eu não poderia fazê-lo melhor.
De qualquer forma, uma vez que você sinta a presença de Deus, estará, irremediavelmente, sentindo uma felicidade plena e vai saber que nada lhe falta e que tudo está em perfeita ordem. Segundo Goldsmith, quando ele está num trabalho de cura e sente essa presença, ele sabe que a cura foi alcançada e pode voltar a sua vida normal.
Quando estamos sentindo essa Presença, não estamos mais meditando, estamos em oração, porque orar não é pedir, dizer a Deus o que achamos que Ele deva fazer, mas ouvir a Ele, comungar com sua existência.
Nesse momento podemos apenas ficar mergulhados no sentimento de plenitude, como podemos também ser inspirados e ouvir algo que nos seja direcionado. Ainda não tive essa experiência, mas Goldsmith diz ter ouvido essa voz, que ele descreve como mansa e suave, que lhe fala algo que mereça reflexão posterior. Tudo o que ele escreveu nos seus livros, em anos de estudo, foram revelações recebidas em meditação. Inspirações que o fizeram refletir e encontrar as respostas que procurava.
A meditação pode levá-lo a experiências sublimes, capazes de lhe dar o que estamos buscando, a certeza de Deus em nossas vidas.



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